sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

4 meses de Caetana - anotar para recordar

Como assim já passaram 4 meses?
  • Continuas uma bebé calminha;
  • És muito simpática, dás sorrisos a toda a gente;
  • Começaste oficialmente a creche. Não estranhas ninguém, o que é ótimo!
  • Cada vez interages mais conosco, já palras imenso;
  • Gostas cada vez mais do Óscar, ris-te mesmo muito com ele;
  • Adoras as Jarmies [e não só], uns desenhos animados de estrelas do JimJam.


domingo, 12 de novembro de 2017

De que precisa um bebé?

Esta questão é bastante relativa. Se há quem considere que um bebé precisa de pouco, há outros que acham que falta sempre alguma coisa.
Eu comprei o que achei necessário antes do nascimento da Caetana, para ter tudo preparado quando chegasse com ela. Afinal, fiz compras desnecessárias mas não tinha tudo o que precisava.

Na minha opinião, os artigos essenciais são:

  • Muda fraldas - comprei no IKEA e a minha sogra forrou;
                                       Expectativa - antes do nascimento              Realidade - depois do nascimento

  • Almofada de amamentação - deu jeito para dormir durante a gravidez e dá muito jeito agora. Uso para dar o leite à Caetana, para a encostar e serve de suporte à volta do ninho redutor;

  • Ninho redutor - a sua principal função é reduzir o espaço do bebé na cama de grades, para que se sinta mais acolhido. Quando o bebé cresce, abre-se em baixo e continua a proteger de lado e por cima da cabeça. Eu utilizo-o como se fosse a alcofa-da-sala, onde a Caetana dorme as suas sestas aconchegadinha no sofá;


  • Ninho saco-cama - O Saco-cama mais quente e versátil que nos ofereceram [e que já estava na minha Wish List]. Aquece imenso o bebé e tem os furos certos para ser colocado no ovo. É perfeito para deitar o bebé de noite, seja na sua alcofa/ berço ou na cama dos pais;

  • Carrinho duo/ trio - Escolhemos um duo que se transforma em trio e não estamos nada arrependidos [até o Óscar aprovou a escolha :P]. Temos o ovo e, neste momento, a alcofa. Quando a Caetana deixar de caber na alcofa transformá-la-emos na cadeira do carrinho. O ovo é extremamente útil no carro e a alcofa dá imenso jeito quando estamos muito tempo no mesmo sítio, principalmente se fizermos refeições fora. Para o transporte diário a pé, a Caetana anda mais na mochila ergonómica;

  • Espreguiçadeira - O ideal para a bebé estar 'sentada' ao pé de nós enquanto comemos, lavamos a loiça, estendemos roupa...


  • Banheira - Optámos pela Shantalla, que nos foi emprestada. Como tínhamos medo de não ter agilidade para a utilizar nos primeiros banhos, comprámos também outra, no IKEA. De facto, usámos a outra durante quase 2 meses;

  • Espelho - Os bebés adoram ver-se no espelho, mesmo não sabendo que aquela é a sua imagem.

  • Almofada redonda com abertura no meio - para manter a cabecinha dó bebé direita durante o sono. Nós temos mas a Caetana não costuma dormir nela. Não foi logo habituada então causa-lhe algum desconforto [nesta idade, a Caetana deveria dormir com a almofada redonda];

  • Espelho retrovisor para o carro - Para mim, a melhor invenção de todos os tempos! Este espelhinho serve para vermos o bebé através do nosso retrovisor. Perfeito para quem viaja sozinho com o bebé;

  • Trocador - Um dos essenciais que comprámos depois de trazer a Caetana para casa, quando percebemos que não tínhamos onde a vestir no WC, e não queríamos tirá-la de lá despida para não correr riscos. Fomos procurar ao site da Bebitus e, o mais giro [dos que tinham rodas] era este, com banheira incorporada. Ainda tentámos dar lá banho à bebé mas não dava. Precisávamos de estar sempre os dois: um para dar banho e outro para ajudar a fechar para vestir a bebé. Então desistimos da banheira e usamos só a função de trocador [que levamos para o WC só no momento do banho];
  • Máquina para aquecer água para biberões - Dispensável mas não imaginam o jeito que dá, quando os bebés não mamam claro. Tem as medidas da água dos biberões, desde os 120ml aos 330ml. Inserimos água da torneira que sai filtrada e a 37º. Esta foi outra das compras feitas depois do nascimento;

  • Alcofa/ berço - Porquê em último da lista? Porque raramente foi usada. Escolhemos uma alcofa de verga com o objetivo de colocar a Caetana a dormir de noite e fazer sestas durante o dia, levando-a para sala, cozinha.. Isso aconteceu durante as primeiras [2 ou 3?] semanas. Quando a Caetana era muito pequenina chegou a ficar na alcofa enquanto eu tomava banho. Depois passou a ficar na espreguiçadeira.
  • Comprámos também a cama de grades para quando a Caetana for mais velha, por enquanto só dorme lá algumas sestas diárias. De noite dorme conosco desde muito cedo [praticamente desde sempre].

Faz-nos falta uma cómoda para ter a roupa da bebé mais organizada. Claro que temos um roupeiro no quarto dela mas falta-nos mais organização. Ainda não encontrámos uma que realmente nos agrade, na verdade ainda pouco procurámos.
Penso que estes são os essenciais para receber um bebé.

E aí desse lado, o que consideram essencial para um bebé?

domingo, 5 de novembro de 2017

3 meses de Caetana - anotar para recordar

Querida Caetana Maria, de repente já fazes 3 meses.
Falemos então sobre o teu terceiro mês neste mundo:
  • Continuas, cada vez mais, a cara chapada do pai e fazes muitas vezes aquele sorriso de lado tal e qual como ele;
  • Estás mais calma. Só ficas nervosa quando tens fome;
  • Continuas a dormir a noite toda. Às vezes preocupas-nos por estares tanto tempo a dormir [por não comeres];
  • Claro que continuas a dormir conosco;
  • Durante o dia tens dormido pouco [de menos, acho eu]. Ultimamente nem na manduca dormes muito;
  • Continuas a gostar de estar conosco à mesa mas já ficas ali ao lado, na espreguiçadeira. Se nos estiveres a ver, já vamos conseguindo comer ser precisar de te ter ao colo;
  • Com as tetinas novas bebes muito melhor o leite;
  • Raramente queres a chupeta, quando a queres é só para adormecer. Mesmo assim, já fizeste uma sesta pequenina em que não a deixaste cair, acho que não chegaste a dormir profundamente;
  • Participaste num evento de ciclismo, a servir de polícia sinaleira [no marsúpio];
  • Foste a morceguinha mais linda no teu primeiro halloween;
  • Já foste conhecer a creche e jardim de infância onde vais andar. Estiveste lá com os meninos e não estranhaste nada.. Até dormiste uma sesta na sala dos 4 anos, na manduca, enquanto eles brincavam;

Como o melhor fica sempre para o fim, deste as tuas primeiras gargalhadas sonoras no primeiro dia de novembro, 4 dias antes de fazeres 3 meses.






sábado, 7 de outubro de 2017

Colo e co-sleeping?

Há quem diga que os estraga. Como assim? Desmontamos algum órgão do bebé se o tivermos no nosso colo ou na nossa cama?
Confesso que detesto ver a minha filha de colo em colo quando recebemos visitas. A minha filha é um bebé, não um boneco como a maioria das pessoas parece vê-la [sim, família incluída].
Adoro tê-la no meu colo e vê-la no colo do pai!
O colo da mãe, pai ou cuidadores mais próximos [sei que, infelizmente, nem todos os pais querem saber dos filhos e nem sempre as coisas correm como desejamos] faz com que os bebés se tornem crianças e adultos seguros de si!
Eles não vão querer o nosso colo para sempre!
E co-sleeping? [partilhar cama com os pais].
Vou dar sempre colo e cama à minha filha. Sempre que ela precisar. Sempre que ela quiser.
Se durmo bem? Raramente, a Caetana mexe-se cada vez mais e eu tenho medo de a magoar. Chego a acordar com a sensação de ter sido atropelada por um comboio. Mas a minha filha dorme bem e isso é que interessa! Ela não pediu para vir ao mundo, fui eu e o pai que quisemos trazê-la. Cabe-nos a nós proporcionar-lhe o melhor tanto de dia como de noite.
Se vejo que adormece melhor ao colo pego-lhe.
Se percebo que dorme melhor conosco é na nossa cama que a deito.


De dia as suas melhores sestas são no marsúpio ou no pano, encostadinha ao meu peito, ao som do meu coração. E assim pretendo que continue. Foi assim que viveu durante 9 meses. Aconchegada, junto a mim e ao som do meu coração.
Está provado que deveria haver um quarto trimestre de gravidez. Não sendo fisicamente possível, cabe aos pais tentarem ser o 'útero' dos filhos, principalmente nos seus 3 primeiros meses de vida: transportá-lo ao colo sempre que possível e não falhar com alimento e bem estar físico. Tal e qual como acontecia no útero!

A minha filha tem 2 meses e ainda nunca a deixei com ninguém, a não ser com o pai [tão importante como a mãe] para ir passear o cão ou ao supermercado. Por enquanto a minha filha vai para onde eu vou!
Se vejo que não devo levar a minha filha, eu própria não vou!
Só a mãe e o pai lhe dão biberão.
Só a mãe e o pai lhe pegam quando chora.
Se chorar no colo de outra pessoa sou a primeira a tirá-la de lá [sim, nem no colo da minha mãe a deixo ficar a chorar]. Não que as pessoas não saibam cuidar dela, mas, por enquanto, a minha filha conhece apenas a mãe e o pai!
Nós adultos, não vamos chorar para junto de desconhecidos pois não? Então porque razão deixaria a minha filha a chorar no colo de quem ainda não conhece? Porque a minha mãe é avó? Isso nada justifica. Um bebé não nasce a saber isso. Nasce a conhecer as vozes que ouvia diariamente no ventre materno, no caso da Caetana são as vozes da mãe, do pai e o ladrar do Óscar!
Há quem considere estas teorias exageradas. O pai não é tanto assim mas deixa que eu seja.
E se o pai não se importa e não se opõe, ninguém tem de o fazer.
Porque a filha é nossa e de mais ninguém!


quinta-feira, 5 de outubro de 2017

2 meses de Caetana - anotar para recordar

Querida Caetana Maria, não percebo como o tempo continua a passar tão depressa.
Estás mais crescida, mais sorridente, muito mais mexida e interages muito mais. 
Falemos então sobre o teu segundo mês neste mundo:
  • Continuas, cada vez mais, a cara chapada do pai;
  • És curiosa mas já não és tão nervosa;
  • Já voltaste a dormir mais tempo. Fazes a tua birrinha de sono ao serão mas depois adormeces e sossegas [veremos até quando].
  • Continuas a dormir conosco e já te mexes muito durante a noite;
  • Durante o dia, as tuas melhores e mais compridas sestas, são no pano, sling ou marsúpio. No ninho dormes bem, mas pouco de cada vez;
  • Não mamas mesmo. Não querias, ficavas nervosa e o leite acabou por secar;
  • A utilização das fraldas reutilizáveis tem estado a correr bem, esperemos continuar assim;
  • Continuas a gostar de estar conosco à mesa mas já nos deixas comer sem ti de vez em quando;
  • Assustaste com o Óscar e ele ladra imenso para te proteger;
  • Não chuchavas na chupeta mas demoravas mais de 1h a beber o leite - chuchavas no biberão! Comprámos algumas chupetas, gostaste de umas que são muito parecidas com o biberão;
Agora que fazes 2 meses vamos apresentar-te ao Óscar em condições. Vamos deixar que ele se chegue mesmo a ti e que lhe mexas.


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Os bebés têm cólicas?

Harvey Karp é professor na Universidade de Medicina da Califórnia do Sul e especialista em desenvolvimento infantil. É também o pediatra mais reputado dos EUA graças a livros que ensinam técnicas para reduzir o choro, aumentar horas de sono e interromper birras dos bebés defende que:
Regra geral, atribuímos às cóli­cas todas as dores, ansiedade e mal-estar dos bebés: se têm a fralda limpa, a barriga cheia e continuam a berrar, culpamos as cólicas. Durante décadas, médicos e avós aconselharam as novas mães a ter cuida­do com o que comiam, mas o facto é que não há diferença na quantidade de gases que bebés calmos e agitados têm no auge do choro. E esse choro típico começa às duas semanas e termina aos três ou quatro meses de vida, melhora quando os bebés são embrulhados e embalados, além de que em muitas culturas – a balinesa é uma delas – os bebés nunca têm cólicas.
Após a leitura completa desta entrevista, que podem ler aqui, pus em prática o 'embrulhar' a Caetana. Já o fazia antes mas não para a acalmar. Fazia-o para que dormisse melhor, por exemplo.
Passei a fazê-lo quando está nervosa e a verdade é que a acalma imenso. Assim:


Depois foquei-me na questão de haver culturas em que não existe sequer tradução para a palavra cólicas e pensei que, se não há tradução noutras culturas, talvez na nossa empregássemos mal a palavra e, provavelmente, o problema dos nossos bebés seria outro e o que a Caetana tinha não eram cólicas.
E a verdade é que deixou de ter [ou nunca teve]!
Dá puns, claro que dá e nem sempre com facilidade mas já não chora desalmadamente como antes.
Passei a perceber que interpretava mal o choro da minha filha associando 'sempre' a cólicas, desde que tivesse a barriguinha cheia e a fralda mudada, quando podiam ser birras de rabugice e/ou sono. Desde aí deixei de notar que tivesse cólicas.
Se o mal dela fossem cólicas, não passariam com um rolinho-de-amor [nome com que batizei a imagem acima].
Fiz uma pesquisa rápida sobre o assunto e encontrei várias vezes a seguinte frase:
Cólica é um termo geralmente usado para descrever o choro incontrolável em bebés saudáveis.
No meu caso, achando que a Caetana tinha muitas cólicas, comprámos um leite Anticólicas. Passou a ter prisão de ventre - o cocó passou a ser mais duro, saía um só como o nosso e, na maioria das vezes, tínhamos de a ajudar a fazer. E chorava na mesma! Entretanto este leite era também mais espesso e custava-lhe mais a beber.
Voltámos ao leite inicial e, com ele, voltaram as 'cólicas' [pensávamos nós], até eu ler sobre o assunto e começar a perceber que o problema dela não tem esse nome.
A Caetana fica rabugenta todas as noites, faz sempre birra antes de dormir.
Esta birra está relacionada com os estímulos que recebe durante o dia e com o seu estado de cansaço. Já houve dias com imensos estímulos em que o cansaço era tanto que [quase] não houve birra, bem como outros com poucos estímulos e birras gigantes por estar pouco cansada.
Sim, também já li e percebi que acontece mesmo, que quanto mais sono os bebés têm mais rabugentos ficam por 'lutarem' contra o sono. O corpo pede para dormir mas a cabeça, curiosa, não quer e depois ficam rabugentos, nesta luta entre a necessidade de dormir e a vontade de ficar acordados.


Afinal os bebés têm cólicas ou nós pais é que associamos todas as dores deles a esse nome?

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Exercícios para o pescoço da Caetana

Com alguns dias de vida notámos que a Caetana tinha um ligeiro altinho no pescoço que ora se notava, ora passava despercebido. A bebé mostrava-se incomodada mas não impedia que lhe virássemos o pescoço para ambos os lados e, graças a Deus, sempre se mexeu toda. Ficámos na dúvida se seria algum problema ou apenas olhos-de-pais-galinha.
Nas consultas do primeiro mês, tanto o médico de família como a pediatra viram e ambos disseram que sim, havia ali qualquer coisa no esternocleidomastoideo [músculo do pescoço], nada de grave. É um problema até bastante comum, relacionado com a posição intra uterina ou algum jeito dado ao nascer.

O médico de família mandou mostrar à pediatra [sem urgência nem necessidade de antecipar a consulta já marcada para a semana seguinte] que nos mandou a uma consulta de fisiatria para avaliar a necessidade de fazer ou não fisioterapia. Mandou também ir contrariando o pescoço de vez em quando, porque a Caetana sempre demonstrou bastante preferência pelo lado esquerdo.
Dia 18 fomos à fisiatria, a Caetana foi avaliada e está bastante melhor [graças a Deus]. A indicação foi reforçada: contrariar MUITO o pescoço, sempre que possível! Fazendo isso em casa não precisará de fisioterapia.
Indicou também que dormindo sempre para o mesmo lado, os bebés podem acabar por desenvolver mal formações na cabeça.

esternocleidomastoideo
Já se nota pouco, graças a Deus, mas reparem no altinho, na parte do pescoço que está visível na foto.

A fisiatra chamou a atenção para os momentos de:
  • mudança de fralda;
  • dar o leite;
  • pegar na bebé ao colo;
  • sesta;
  • andar no ovo;
  • brincadeira.
Mudança de fralda:
Deitar a bebé e tentar que vire a cabeça para o lado direito;
No fim, aproveitar o muda fraldas para colocar a bebé de barriga para baixo [com a cabeça para o lado direito] e esperar que exercite o pescoço. A bebé levanta e faz de tudo para virar a cabeça para o outro lado, porque não está confortável com o lado em que a colocamos. Colocar também [por ordem da fisiatra] um rolinho - manta ou fralda de pano - por baixo dos braços para ajudar.

esternocleidomastoideo
Momento de ginástica após mudança de fralda

Dar o leite:
Tentar que a bebé incline a cabeça para o lado direito.

esternocleidomastoideo
A foto é anterior à consulta. Este teria sido um bom momento para contrariar o pescoço, movendo
o biberão de modo a que a bebé virasse a cabeça para o lado direito.

Pegar na bebé ao colo:
Quando encostamos a bebé a nós, tentar sempre que encoste o lado direito.

esternocleidomastoideo
A adormecer para o lado direito

Sesta:
Tentar colocar uma fralda de pano, boneco, dou dou, qualquer coisa que faça com que a bebé durma a sesta virada para o lado direito.

esternocleidomastoideo
Quando acordou da sesta.
O dou dou ajudou no encosto e eu estava deste lado a falar para ela

No ovo:

Entortar ligeiramente o redutor para a bebé se encostar para o lado direito.

esternocleidomastoideo

Brincadeira:
O momento mais fácil para 'insistir' com o lado pretendido. Chamar a bebé, fazer barulho, mostrar luzes.. Tudo do lado direito.
No fundo toda as imagens acima refletem momentos de brincadeira exceto aquelas em que a bebé está a dormir claro.

Óbvio que nem sempre nem nunca! Temos de ir contrariando várias vezes ao dia porque, sem a nossa 'ajuda', a Caetana dá sempre preferência ao lado esquerdo. O nosso objetivo é que se vire, por iniciativa própria, para ambos os lados.
A fisiatra mandou insistir, mesmo que chore um pouquinho. No entanto, também haverá momentos em que a bebé não quer mesmo [um deles aconteceu no próprio consultório] e aí paramos e voltaremos a tentar mais tarde. O objetivo é 'estimular' o lado direito, ajudar a bebé a virar-se para esse lado, mas não obrigá-la! Queremos que faça um esforço mas não pretendemos que faça nenhum sacrifício.


Atenção: Tudo o que escrevi e mostrei refere-se ao caso específico da Caetana. Se aparecer algo do género aos vossos bebés não hesitem em consultar o pediatra!


domingo, 17 de setembro de 2017

Pai galinha #1

Caetana rabugenta. Fralda limpa, parecia ter fome mas cuspia o leite e o próprio biberão. Tapámo-la e destapámo-la para descartar que estivesse com frio ou calor. Queria dormir mas parecia não conseguir. Pelo meio dava uns puns [e deixa a pessoa desconfiada entre rabugice e/ou cólicas].
Diz o pai, aflito: Opah, só tenho medo que tenha alguma dor de barriga.
Eu: E então? Nunca tiveste uma dor de barriga? [Claro que custa vê-la chorar mas faz parte. Os bebés choram porque ainda não aprenderam a falar, não podemos ficar aflitos].
Pai: Oh mas se calhar temos de ir com ela ao hospital.
PAROU TUDO!
Eu, meio incrédula meia a rir: Exato! Chegamos lá com uma bebé de 1 mês a chorar e dizemos o quê? Olhe, veja lá que eu acho que lhe dói a barriga?!

Claro que não fomos e depois o pai apercebeu-se que, por mais que nos custe ouvir a Caetana chorar, é preciso manter a calma e ir tentando perceber o que se passa com ela. Não podemos entrar em pânico e correr para o hospital.
Óbvio que prefiro um pai galinha que quer ir logo para o hospital do que um pai desinteressado que aumenta o volume da televisão para não ser incomodado pelo choro dos filhos. Mas este pai vai dar problemas..
Os dentes da Caetana vão nascer antes de começar a falar [para não falar de viroses e 'ites' que espero que não apareçam tão cedo e já são mais complicadas] e vai 'sofrer' e chorar [muito] por causa disso. O que vai fazer o pai? Correr para o hospital todos os dias? 😋

O melhor pai galinha ❤️


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Sling - o que é e para que serve?

O que é um Sling?
Quando falo de Sling nem toda a gente sabe a que me refiro. Se, por outro lado, eu disser "aqueles panos para trazer os bebés junto ao peito ou nas costas" já toda a gente sabe de que falo.
No fundo, Sling é a versão moderna das tiras de couro utilizadas por outras culturas, como as indígenas e as africanas por exemplo.
Quais as vantagens?
Está provado que nos primeiros 3 meses de vida, um recém-nascido quer pouco mais do que andar ao colo, ser abraçado e sentir-se aconchegadinho como sentia no útero materno.
Andar ao colo não "estraga" o bebé, pelo contrário transmite-lhe segurança e confiança! Mais tarde teremos de lhe dar educação e estabelecer limites, não nos primeiros 6 meses de vida [o tema "Colo" será um outro artigo].
Hoje falamos sobre slings que, como já deu para perceber, são uma enorme ajuda no momento de dar colo sem cansar demasiado os braços e, principalmente, mantendo o bebé bem junto ao peito, ao som do nosso coração, como esteve durante 9 meses dentro do nosso útero.
Apesar de a finalidade ser a mesma, existem vários tipos de sling:

Wrap Sling - pano com cerca de 5 metros que envolve a mãe e o bebé. Parece uma camisola que veste os dois juntos.
Adoro! Até agora só saí de casa com o Sling uma vez [hoje] e foi com este, além de ser o que mais utilizo dentro de casa.
Só tem um problema: acho que ainda está demasiado calor para o utilizar. Ficamos ambas cheias de calor.

Sling
Baby C - 6 dias

Sling
Baby C - 6 dias

Sling
Baby C - 6 dias

Sling
Baby C 1 mês - 1ª saída de sling

Ring Sling - Tal como o nome indica é um pano com 2 argolas numa das pontas. Dizem que é mais prático que o anterior. Acredito que sim mas a este ainda não lhe apanhei o jeito.
Ainda não consigo largar a Caetana, preciso sempre de a apoiar.

Sling
Baby C - 1 mês

Mei Tai-
Não tenho. É uma mistura entre Wrap Sling e Marsúpio.


Sling
Retirado do google


Pouch Sling
- Não tenho. Pelo que sei trata-se de uma simples faixa para apoiar o bebé. Dizem ser a mais prática de todas porque não tem de se "vestir" nem adaptar. No entanto tem de ser fabricado à medida de quem o vai usar.

Sling
Retirado do google

Bag Sling - Descobri ontem que é perigosíssimo e proibido em alguns países. Realmente só me serve de apoio, não sinto a Caetana segura. No entanto, como também ainda não me ajeitei com o de argolas, pensei que o problema fosse meu de ainda não estar habituada.
Afinal o problema é mesmo deste tipo de slings. O bebé fica demasiado curvado e sem grandes apoios.
Se não tivermos cuidado, fica também com pouco ar
e já vão perceber porquê..
Talvez o continue a utilizar como apoio, mas já sei que nunca posso largar a bebé!

Sling
Baby C - 1 mês

Sling
Estão a perceber quão tapada está a bebé?

Já agora mostro-vos como estou a acabar este artigo, uma vez que tem tudo a ver com o tema:
Sling

Sling

Ignorem a desarrumação ao lado mas estava toda uma "tenda" montada para a Caetana dormir enquanto eu escrevia:
  • ninho redutor e almofada de amamentação para se sentir ainda mais segura;
  • mantinha normal e outra mais quentinha;
  • fralda de pano para prevenir "acidentes".
Entretanto chegou o Hugo. Íamos lanchar quando quando a Caetana acordou. Meti-a no Sling para nos fazer companhia mas ela preferiu adormecer outra vez e assim continua enquanto acabo de escrever.

Aproveito para vos contar o que me aconteceu hoje. Na saída que fiz com o Wrap Sling encontrei apenas uma pessoa que passava de carro. Parou para me dar um recado e, para iniciar a conversa fez a típica pergunta do "então, a dar uma voltinha?" Eu respondi que tinha saído por causa do cão e a pessoa deu-me o recado que tinha para dar.
De repente olhou melhor para mim [estava bastante sol] e fez um sorriso de quem queria aguentar mas não conseguiu. E porquê? Só nesse momento o homem percebeu que eu levava a Caetana ao peito, a dormir. Acho que fiz figura de louca, não tenho bem a certeza. Mas vou continuar a sair com a minha pequena assim sempre que me apetecer!
Sei que vai melhor do que no ovo, só não vai é tão tapada do sol e do vento..
E o ovo acaba por ser mais prático, pelo menos enquanto eu não estiver 100% à vontade com os slings.

E por aí, usam Slings? Com que modelo se ajeitam melhor?


Ano [letivo] novo, vida nova!

Setembro é, para muita gente, um ano novo. Não civil mas letivo.
Um novo ano letivo trás, para muitos, mais mudanças que um novo ano civil.
Crianças e professores [que estão a exercer] alteram as suas rotinas em setembro, não em janeiro.
A minha vida já mudou, para muito melhor, dia 5 de agosto, com o nascimento da pequena C. Agora quero mudar, outra vez, a minha rotina. Quero voltar a dar vida ao blog. Tenho andado ausente daqui, mais presente no instagram, em adaptação a esta nova vida.
Não sei muito bem sobre o que escrever, ao mesmo tempo tenho imensos temas que quero abordar.
Vou aproveitar este mês de setembro, mês de novas rotinas, para limpar as teias de aranha daqui e passar a estar mais presente.
Se quiserem que fale sobre algo específico não hesitem em dizer por e-mail [maternidadeneutra@gmail.com] ou através do instagram

Ainda hoje sai um artigo sobre a minha experiência com slings, sou novata no assunto mas vou dar-vos a minha opinião.